A obra debruça-se também sobre o período do governo de D. João de Castro (1548), fundador espiritual dos Capuchos de Sintra, coincidente aliás com a acção na Índia daquele que foi o grande iniciar de um tipo de perseguição destruidora e estruturada dos católicos romanos europeus relativamente ás demais confissões religiosas fixadas nos territórios indianos sob controlo português, o jesuíta espanhol "São" Francisco Xavier.
S. Francisco Xavier em Goa. Pintura de André Reinoso.
Igreja de S.Roque, Lisboa.
É conhecida a relação conturbada que entre os governadores e vice-Reis portugueses relativamente aos religiosos da Contra-Reforma. Uma carta, que mais tarde procurarei transcrever, dirigida por D. João ao filho D. Álvaro dá nota do descontentamento do nobre português face ao comportamento - muito pouco católico - dos religiosos que se "orientavam" no Oriente português.
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